Saturday, March 12, 2005
Amores.
( ... ) Quem seria esse bicho danado e leviano que é o Amor ? De onde ele vem ?Chega sem pedir licensa para tomar as rédias de nossa vida e faz com que sintamos verdadeiras marionetes ao comando de suas maquiavélicas idéias que nos proporciona inusitadas e sarcasticas situações.Do nada, com a facilidade de um piscar, de um sorriso, Ele nos domina,v ence todas as nossas barreiras, nosso anti-corpos amorosos e nos deixa simplesmente indefeso sobre suas açõese ao mundo ierreal que Ele nos apresenta.Muitas vezes, simplesmente subestimanos o Seu poder, e chegamos ao cúmulo de pensar que podemos ser mais inteligentes que, finalmente, podemos domina-lo. Eis que o Amor, nos joga para lá e para cá, vira nosso mundo de pernas para o ar e brinca comosco, como um garotinho brinca com seus soldadinhos, somente para nos mostrar o quanto nós, seres simples, humanos, somos frágeis( ... )
Wednesday, March 02, 2005
Desejos Íntimos
Quarta parte de minha crônica, aconselho que se leia antes os contos "Despertar", "Eu Sniper" e "Angel" - Nesta Ordem
Pela fria porta de metal, a deslumbrante Doutora passava e se dirigia ao centro do recinto, este por sua vez era decorado como um dojô oriental.
Aisha logo reconheceu, em meio aos suspiros de fadiga, o sorriso de sua velha amiga.
- Boa noite doutora.
- Noite? Já? Aff... Às vezes este meu trampo faz-me perder a noção do tempo...
- Hum... Mas não creio que você de bandeou até aqui apenas para prosear.
Um malicioso e largo sorriso se alojou no até então sereno rosto de Ananda.
- Tenho um pequeno presente para você... Sr. Sniper?
- Quantas vezes Doutora tenho que lhe informar que pode se dirigir a minha pessoa apenas por John?
O dono da cordial voz era um jovem oriental, olhos castanhos e amargos, possuía em sua face um sorriso melancólico, de quem já viveu demais para sua idade. Seu corpo era meio “desproporcional”, era fora de forma, não tinha músculos definidos, ao final de seus longos braços, grandes e finos dedos calejados, suas pernas eram robustas, assim como seu corpo em geral. Paria mais uns seres comuns, desconexos com a realidade daquele local.
- Podemos começar logo este “teste” Doutora?
- Paciência não deve ser o seu forte John, tenha calma... Primeiro deixe-me conectá-lo a CPU central, e depois escolha sua arma. Ai então comece a brincar.
- Doutora... Não se esqueça de tocar a minha música favorita...
- Sim Aisha... Não esquecerei.
Enquanto John se deparava com a infinidade de armas do local, Aisha apenas observava com ansiedade no compasso, John por sua vez tratou de escolher logo suas armas favoritas, duas espadas com pouco mais de um metro de comprimento e com uma lâmina de metal com pouco menos que três centímetros de diâmetro.A haste do cabo era lisa e de metal.
Os dois se posicionaram com um pouco mais de quatro metros entre si, os finos acordes de um doçe melodia começou a fluir pelo ar. Os olhos dos dois faiscavam de ansiedade, estudavam cada milímetro de suas estruturas.
Aisha não pode deixar de notar a “pose” incomum de Sniper, ele se curvava para frente, deixava suas costas corcundas e os braços largados, era algo incomum até mesmo para ela.
Os acordes aos poucos foram tomando sua real forma, dando poder a um psicodélico trance de “Phantom Of The Movie Opera”, conforme a introdução ia se tornando mais pesado, um instinto quase adormecido na alma de Aisha começou a despertar, suas mãos tremiam, seus olhos se aprofundavam e seus sentidos se fundiam, ela podia ver nos olhos do opoente que o mesmo ocorria, o sangue fluía velozmente em seus cérebros, a adrenalina subia em escalas vertiginosas, um sarcástico sorriso brotou involuntariamente no rosto de Aisha.
A batalha começou.
Sniper avançou com frenesi e ao alcançar sua oponete aplicou um golpe vertical, seguido de uma estocada com a espada livre, Aisha desviou com extrema precisão, e com um das pontas de sua arma aparou um golpe frontal. Deu um giro em torno de si, ganhando impulso desferiu um poderoso golpe com o cabo de seu instrumento, Sniper utilizo as duas espadas para se defender e aproveitou o momento para aplicar uma jogada de pernas que passaram a milímetros da cabeça de Aisha.
Os dois bailavam em perfeita harmonia, como se cada movimento tivesse sido ensaiado minuciosamente por décadas a fio. Os monitores registravam a adrenalina no topo do permitido, a beleza do espetáculo era tamanha que todo o complexo parou para contemplar a dança dos dois.
John atacava freneticamente, sem ao menos pensar nos movimentos, tudo o que lhe vinha à cabeça era o prazer que aquele momento lhe proporcionava, ele contemplava em segredo cada movimento de sua oponente, cada suspiro, cada reflexo era motivo de o mais puro prazer para ele.
Ele desejara um momento como aquele durante sua vida inteira, uma batalha de paixões, onde a beleza e a magia da batalha era explicita para todos.
Por um erro de calculo em seu movimento de ataque, ele pode sentir o sedução do metal perfurando sua carne num voraz golpe de rotação de Aisha, seguido de uma perfuração frontal.
Com o pouco de forças que lhe restavam, ele desferiu uma estocada vertical, sem chance de esquiva devido à proximidade dos corpos, que adentrou as costas de Aisha, lhe atravessando o abdome, neste momento a mente dos dois entrou em colapso, o sangue lhe vazavam o corpo, eles se entreolharam, suas visões já quase enegrecidas pela falta de oxigênio e sangue na alma.
E no sublime momento de finalização de suas vidas, seus lábios se tocaram.
E seus olhos se fecharam.
Pela fria porta de metal, a deslumbrante Doutora passava e se dirigia ao centro do recinto, este por sua vez era decorado como um dojô oriental.
Aisha logo reconheceu, em meio aos suspiros de fadiga, o sorriso de sua velha amiga.
- Boa noite doutora.
- Noite? Já? Aff... Às vezes este meu trampo faz-me perder a noção do tempo...
- Hum... Mas não creio que você de bandeou até aqui apenas para prosear.
Um malicioso e largo sorriso se alojou no até então sereno rosto de Ananda.
- Tenho um pequeno presente para você... Sr. Sniper?
- Quantas vezes Doutora tenho que lhe informar que pode se dirigir a minha pessoa apenas por John?
O dono da cordial voz era um jovem oriental, olhos castanhos e amargos, possuía em sua face um sorriso melancólico, de quem já viveu demais para sua idade. Seu corpo era meio “desproporcional”, era fora de forma, não tinha músculos definidos, ao final de seus longos braços, grandes e finos dedos calejados, suas pernas eram robustas, assim como seu corpo em geral. Paria mais uns seres comuns, desconexos com a realidade daquele local.
- Podemos começar logo este “teste” Doutora?
- Paciência não deve ser o seu forte John, tenha calma... Primeiro deixe-me conectá-lo a CPU central, e depois escolha sua arma. Ai então comece a brincar.
- Doutora... Não se esqueça de tocar a minha música favorita...
- Sim Aisha... Não esquecerei.
Enquanto John se deparava com a infinidade de armas do local, Aisha apenas observava com ansiedade no compasso, John por sua vez tratou de escolher logo suas armas favoritas, duas espadas com pouco mais de um metro de comprimento e com uma lâmina de metal com pouco menos que três centímetros de diâmetro.A haste do cabo era lisa e de metal.
Os dois se posicionaram com um pouco mais de quatro metros entre si, os finos acordes de um doçe melodia começou a fluir pelo ar. Os olhos dos dois faiscavam de ansiedade, estudavam cada milímetro de suas estruturas.
Aisha não pode deixar de notar a “pose” incomum de Sniper, ele se curvava para frente, deixava suas costas corcundas e os braços largados, era algo incomum até mesmo para ela.
Os acordes aos poucos foram tomando sua real forma, dando poder a um psicodélico trance de “Phantom Of The Movie Opera”, conforme a introdução ia se tornando mais pesado, um instinto quase adormecido na alma de Aisha começou a despertar, suas mãos tremiam, seus olhos se aprofundavam e seus sentidos se fundiam, ela podia ver nos olhos do opoente que o mesmo ocorria, o sangue fluía velozmente em seus cérebros, a adrenalina subia em escalas vertiginosas, um sarcástico sorriso brotou involuntariamente no rosto de Aisha.
A batalha começou.
Sniper avançou com frenesi e ao alcançar sua oponete aplicou um golpe vertical, seguido de uma estocada com a espada livre, Aisha desviou com extrema precisão, e com um das pontas de sua arma aparou um golpe frontal. Deu um giro em torno de si, ganhando impulso desferiu um poderoso golpe com o cabo de seu instrumento, Sniper utilizo as duas espadas para se defender e aproveitou o momento para aplicar uma jogada de pernas que passaram a milímetros da cabeça de Aisha.
Os dois bailavam em perfeita harmonia, como se cada movimento tivesse sido ensaiado minuciosamente por décadas a fio. Os monitores registravam a adrenalina no topo do permitido, a beleza do espetáculo era tamanha que todo o complexo parou para contemplar a dança dos dois.
John atacava freneticamente, sem ao menos pensar nos movimentos, tudo o que lhe vinha à cabeça era o prazer que aquele momento lhe proporcionava, ele contemplava em segredo cada movimento de sua oponente, cada suspiro, cada reflexo era motivo de o mais puro prazer para ele.
Ele desejara um momento como aquele durante sua vida inteira, uma batalha de paixões, onde a beleza e a magia da batalha era explicita para todos.
Por um erro de calculo em seu movimento de ataque, ele pode sentir o sedução do metal perfurando sua carne num voraz golpe de rotação de Aisha, seguido de uma perfuração frontal.
Com o pouco de forças que lhe restavam, ele desferiu uma estocada vertical, sem chance de esquiva devido à proximidade dos corpos, que adentrou as costas de Aisha, lhe atravessando o abdome, neste momento a mente dos dois entrou em colapso, o sangue lhe vazavam o corpo, eles se entreolharam, suas visões já quase enegrecidas pela falta de oxigênio e sangue na alma.
E no sublime momento de finalização de suas vidas, seus lábios se tocaram.
E seus olhos se fecharam.
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