Teceira parte de minha cronica, leia antes os contos "Despertar" (1ª parte) e "Eu, Sniper" (2ª Parte)
- Senhor Taka, seja bem-vindo à SAS Internacional, nós somos um órgão de inteligência mundial não governamental.
- Hun... Não Governamental... ?
- A partir deste momento você é um SAS Co-Op.
- SAS o quê?
- Um agente da SAS...
- Eu sou Freelancer...
- Não mais, caso não se lembre, mas sua ultima missão para a Yakusa de Tókio fracassou...
- O quê?
-Você foi morto, ou quase, nos da SAS te resgatamos e utilizando biotecnologia e nanocomputadores, reconstituímos seu tecido cerebral e...
Enquanto ela me explicava o funcionamento da “empresa”, de como eu devia minha vida a eles, caminhávamos por um longo corredor metálico, como os outros quatros em que já estivemos, o nome da Doutora era Ananda, ela era brasileira, pude perceber pelo seu “sotaque”...
- Chegamos Sr. Taka...
- Pode me chamar de John... Mas, chegamos onde exatamente?
- Você irá conhecer neste momento outro integrante da equipe. Seu nome é Aisha... Preste muita atenção atenção...
Neste instante, em uma das paredes metálicas, uma fenda surgiu, revelando por um vidro uma sala com decoração oriental. Em seu interior encontravam-se cerca de 40 homens armados com Katanas e Bastões de Bambu polido, eles formavam um círculo desproporcional e em seu interior, uma mulher...
Loira, de olhos verdes e suaves, um rosto com finos traços ocidentais, sem marcas, com uma expressão de melancolia, um pouco de tristeza, mista de uma enorme felicidade contida, seu corpo é algo quase escultural, sem muitos adornos, um pequeno busto lhe dava um toque de sensualidade juntamente com o frágil abdome e os finos braços com mãos delicadas e macias em seu final, possuía uma pele branca, longas pernas. Quadris finos, formando assim uma silhueta simétrica, dava a idéia de ser uma mulher comum, frágil, porém seu sorriso me inspira uma brutal força psicológica.
Por um instante, pude perceber uma olhadela em minha direção, os homens começaram o ataque, eles se dividiam em 6 grupos menores, alternando seus componentes, desferiam golpes vorazes, sempre almejando a cabeça e pescoço, a linda mulher parecia bailar entre os homens, como numa valsa, desviava-se com o mínimo esforço, sua arma era um misto de lança longa com duas lâminas em cada ponta, o cabo se subdivida em três pontos, unidos por pequenas correntes.
Após alguns instantes, ela lançou-me um olhar profundo através do vidro, um olhar profundo, senti que ela escaneava minha alma, neste instante ela me sorriu...
Com o olhar fixo nos meus, num poderoso impulso, ela girou sua arma e decapitou dois homens que ali estavam, em seguida lançou a ponta metálica no abdome de outro. Agora, parecia que a coisa tinha se tornado pessoal, os homens abandonaram a foracão inicial e partiram em direção da jovem, ela se defendia com extrema naturalidade e a cada movimento um deles sucumbia, o sangue se espalhava pelo ar tomando a forma de minúsculas gotículas que pairavam e formavam uma fina névoa vermelha ao seu redor. Ela dançava dentro os corpos e sangues, dançava para mim...
Em pouco tempo todos os homens estavam mortos, e seu rosto continuava intocado, alvo, sem sequer uma mancha de sangue ou gota de suor. Ela era perfeita. Era pura poesia. Era um Anjo...
Sunday, February 20, 2005
Angel
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment